terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Diabetes e a inflamação do hipotálamo


(cristinasales.pt)

É muito comum que diabéticos tenham elevados níveis de açúcar no sangue em jejum. Mesmo sem se terem alimentado durante horas. Quando fazem controle glicémico em jejum, geralmente ao acordar, os níveis podem estar alterados e este é um tema que preocupa muitos endócrinologistas.
Um estudo realizado no Laboratório de Sinalização Celular, da faculdade de Ciências Médicas da Unicamp, permite ver uma conexão entre a inflamação do hipotálamo e a resistência à insulina no fígado. 
A amostra consistia em ratos obesos, nos quais também foi identificada a via neural, através da qual ocorre a ligação entre o sistema nervoso central e o fígado.
Este estudo foi realizado pela nutricionista Marciane Milanski.

Inflamação do hipotálamo


Uma dieta rica em gorduras saturadas, como, manteiga, carnes vermelhas, leva a uma inflamação do hipotálamo, que é responsável pela regulação da homeostase corporal e da integração entre os sistema nervoso e endócrino.
Desta forma, as gorduras saturadas activam o TLR4, que é um receptor do sistema imune, que protege o corpo de infeções. Este receptor surge como resposta a uma inflamação no organismo, sinalizando à celula qual a batéria invasora que deve ser eliminada.
O receptor TLR4 provoca o stress do retículo endoplasmático, que leva à inflamação do hipotálamo. 
Segundo Marciane a inflamação no hipotálamo prejudica a sinalização da insulina. A insulina, que é responsável pela diminuição da taxa de glicose no sangue, ou seja, da glicemia, deixa de ser percebida com a mesma facilidade e consequentemente de realizar as suas funções com a mesma eficácia.
Concluindo, o fígado é o órgão que regula a quantidade de glicose produzida no jejum, existindo assim uma inadequada produção de glicose e acumulação de gordura. 
A gordura gera inflamação que leva a uma interrupção da sinalização de insulina no sistema nervoso central e também a uma deficiente produção hepática de glicose.

Testes


Para se testar a hipótese de que a inibição da inflamação no hipotálamo ajudaria no controlo da glicemia esta amostra de ratos foi submetida a uma cirurgia para implantação de um cateter no hipotálamo,  através do qual receberam agentes anti inflamatórios, tais como anti TLR4.
Através destes testes conclui-se que a inibição da inflamação do hipotálamo permitiu uma melhor regulação da produção de glicose nestes animais.

(Source: Unicamp.br)




Universidade Londrina pede voluntários para snifar cocaína!

(es-infantadmaria.edu.pt)
A Universidade King´s College London pede voluntários para um estudo que irá realizar sobre a metabolização da cocaína no organismo humano.
A amostra dos voluntários para o estudo tem que ter entre os 25 e os 40 anos, nenhum dos participantes poderá apresentar qualquer problema de saúde ou ser consumidores de drogas.
Para o efeito foi enviado um email para alunos da Universidade por um professor da mesma. Os participantes serão remunerados pela sua participação e terão que passar previamente por uma seleção dos candidatos, de forma que seja possível avaliar se estes se enquadram nos requisitos pedidos.
Após 30 dias desta seleção é realizada a administração nasal da droga e realizada uma colheita de amostras de sangue, urina, cabelos, suor e fluídos corporais.
No entanto nos 90 dias que se seguem a esta administração é necessário que os participantes regressem mais 5 vezes para que se realize uma nova recolha das amostras biológicas referidas para o dia do experimento. 

(source: expresso.pt)

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Plano Nacional de Vacinação 2012

O plano nacional de vacinação de 2012 está em vigor desde dia 1 de Janeiro de 2012. Todas as vacinas incluídas neste plano são completamente gratuitas e este plano pode sofrer algumas alterações de ano para ano.

(Direcção Geral da Saúde)



Vacinação para crianças e adultos

(pulmaosarss.wordpress.com)
Após os 18 meses a criança apenas volta a ser vacinada aos 5/6 anos, antes de entrar para a escola primária.
As vacinas que as crianças têm que receber neste período incluem a quinta e última dose da DTPa, a quarta e última dose da VIP e segunda e última dose da VASPR.



Vacinas das crianças dos 10 aos 13 anos

Entre os 10 e os 13 anos as crianças deverão receber a primeira dose da vacina Td (contra o tétano e a difteria). Esta vacina tem que ser reforçada ao longo da vida de 10 em 10 anos.

Vacinação HPV

Esta vacina é apenas para raparigas, é contra o vírus do papiloma humano e é administrada aos 13 anos de idade. 
Pode ainda ser administrada a raparigas com 12 anos de idade, desde que façam os 13 anos de idade nesse ano civil e é constituída por 3 doses. 

Fonte: (portaldasaude.pt)


Vacinas do bebé

(momento-a-dois.blogspot.com)
As vacinas são a melhor opção para protecção contra certas doenças. Mesmo quando a imunidade descrita para as mesmas não é total quem esta vacinado tem maior capacidade de resistência na eventualidade da doença surgir.
Assim existe um programa nacional de vacinação que inclui as vacinas e doses das mesmas que teremos que ter ao longo dos anos, iniciando-se a primeira vacina com o nascimento do bebé.


Primeiras vacinas do bebé

As primeiras vacinas são dadas ao bebé após o seu nascimento e estas são, nomeadamente, BCG (contra a tuberculose) que é dada em dose única e a primeira dose da VHB (contra a hepatite B).
Para que algumas vacinas sejam eficazes pode ser necessário mais que uma dose, assim, como existem outras que podem necessitar de reforços por períodos ao longo de toda a vida.

Vacinas dos bebés aos 2 meses

As vacinas dentro do programa nacional de vacinação para os bebés aos 2 meses de idade são quatro, nomeadamente, a segunda dose de VHB (contra a hepatite B), a primeira dose da Hib (contra doenças causadas por Haemophilus influenzae tipo b), primeira dose de DTPa (contra difteria, tétano, tosse convulsa) e a primeira dose da VIP (contra a poliomielite). 


Vacinas dos bebés aos 4 meses e aos 6 meses

Aos quatro meses os bebés têm que ser vacinados com 3 vacinas diferentes, a  segunda dose da Hib, da DTPa e da VIP.
Aos 6 meses têm que ser vacinados com 4 vacinas, nomeadamente, a terceira dose de VHB, Hib, DTPa e VIP.


Vacinas dos bebés aos 12 meses

Enquanto até aqui a vacinação do bebé era realizada de 2 em 2 meses, após os 6 meses de idade as próximas vacinas que terá que realizar são seis meses depois, quando completa um ano de idade.
Neste sentido, aos 12 meses a vacinação que o bebé terá que fazer aos 12 meses será: a primeira dose de MenC (meningites e septicemia causadas por por bactérias meningococo) e a primeira dose de VASPR (sarampo, parotidite e rubéola). 

Vacinas dos bebés aos 18 meses

Mais uma vez existe um intervalo de seis meses entre esta vacinação e a anterior, sendo que para este período é necessário que o bebé receba a quarta dose das seguintes vacinas: Hib e DTPa.

(Fonte: Portaldasaude.pt)








"Dar mais vida ao IPO" angaria 13 mil euros

(darmaisvidaipo.org)
A campanha de solidariedade, "Dar mais vida ao IPO", que tem como rosto de campanha o médio do Benfica, Carlos Martins.Esta campanha reverte a favor do Instituto Português de Oncologia de Lisboa, que tem como objectivo angariar fundos para o sector urológico, mais essencialmente acessórios de urologia e ainda para colchões viscoelásticos. A campanha decorrerá ao longo de todo o ano, mas permitiu recolher 13 mil euros apenas nas primeiras seis semanas. Carlos Castro, responsável pela campanha afirma que "Os apoios e patrocínios não chegam ao serviço de Urologia, e estes materiais são caros. A adesão tem sido positiva. Se ultrapassarmos o valor pretendido, aplicamos o restante noutras áreas do IPO". (Fonte: Correio da manha)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Frutose pode provocar aumento de peso e obesidade

Segundo um estudo realizado por pesquisadores da Yale University, afirmam que a frutose, que é um adoçante descrito em várias embalagens de alimentos como um dos seus componentes constituintes, tem um efeito nas regiões do cérebro que têm controlo sobre o apetite podendo provocar aumento de peso e até obesidade.
(www.teucorpo.com.br)
Esta é a primeira pesquisa a realizar uma comparação entre os efeitos deste açúcar e da glucose sobre o cérebro, que são ambos usados inúmeras vezes para fabrico de vários alimentos.

Estudo

Um estudo que consistia avaliar a actividade cerebral após a ingestão de alimentos com estes dois açúcares, permitiu concluir que para aqueles que ingeriam alimentos com glucose existia uma diminuição de corrente sanguínea nas zonas do cérebro que controlam o apetite, o que permitia às pessoas um maior controlo do apetite, estabilizando os seu apetite. Já para aqueles que ingeriam alimentos com frutose o mesmo não se verificava.
O organismo tem uma necessidade de que os níveis de açúcar, glucose e frutose sejam estáveis  assim, quando os valores estão abaixo do que o organismo necessita, existe um aumento de apetite.
Este aumento de apetite leva a que o individuo coma mais, a diferença que se verificou entre os dois açucares é que, quando se ingere glucose, o organismo envia uma mensagem ao cérebro para diminuição de apetite, que já tem o açúcar necessário, já quando se ingere frutose, este não tem os mesmos efeitos sobre o cérebro e o organismo continua a enviar mensagens de necessidade de comida, mantendo o apetite em níveis elevados.
O estudo inclui 20 indivíduos saudáveis, que foram sujeitos a ressonância magnética.
A glucose provem maioritariamente de frutas, vegetais e carbohidratos, já a frutose chega até nós através de alimentos industrializados, como algumas bebidas, sumos e molhos. e portanto, essencial que a nossa alimentação seja mais baseada em alimentos naturais que em alimentos pré-confeccionados!